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Olá, bem-vindo! 

Com o intuito de falar sobre a saúde mental com normalidade e com o objetivo de te ajudar, criamos o nosso mais recente projeto, Escuridão na Luz.

 

A Escuridão na Luz aborda a Depressão pós-parto tanto nas mulheres como nos homens. Um tema muitas vezes comparado à dor, à contradição, à tristeza, à ansiedade e muito mais.

 

Se nos procuraste, é porque sentes que precisas. Criámos um website informativo e interativo para que faças parte da comunidade, para que fiques a conhecer outras histórias, possivelmente, semelhante à tua e para que possas partilhar o teu testemunho.

 

Se já passaste por esta condição mental, se já viveste ao lado de quem a escondia, se estás a viver na escuridão neste momento, ou se apenas queres estar informado, navega pelo nosso website!

A Depressão Pós-Parto

Durante muitos anos, todos os problemas psicológicos relacionados com a fase logo após o parto foram deixados de lado e ignorados. O século XX veio mudar este aspeto, ao permitir a entrada da área da psicologia nas maternidades. Desenvolveram-se estudos sobre a mãe e a maternidade, evidenciando os problemas que surgem durante os diferentes períodos da gravidez, sobretudo a depressão pós-parto.

 

É importante compreender a gravidez como algo que se passa dentro do corpo, mas que também acarreta alterações mentais significativas. Ter um bebé é um evento importante na vida e pode causar preocupação, cansaço e tristeza. Normalmente, estes sentimentos não duram muito tempo, mas se persistem podem ser sinal de depressão.

 

Em Portugal, a depressão pós-parto atinge entre 20 a 35% das mulheres e afeta o desenvolvimento emocional e cognitivo do bebé. Apesar da gravidade do problema, muitos casos nunca chegam a ser diagnosticados por falta de um rastreio a nível nacional e por dificuldade em pedir ajuda. Em todo o mundo, cerca de 10% das mulheres grávidas e 13% das mulheres que acabaram de dar à luz sofrem de um transtorno mental, principalmente depressão. Nos países em desenvolvimento esta percentagem é ainda mais elevada, 15,6% durante a gravidez e 19,8% após o parto.

Inicialmente, a depressão pós-parto estava associada predominantemente à depressão em geral. Somente no século XX é que houve um aumento na pesquisa e na consciencialização sobre a doença.

Durante as décadas de 1980 e 1990, observou-se um maior ênfase no reconhecimento e tratamento da depressão pós-parto como uma condição distinta, com a inclusão dessa categoria nos manuais de diagnóstico psiquiátrico, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Em 1987, a Escala de Edimburgo (Edinburgh Postpartum Depression Scale - EPDS) foi criada, seguida, em 2000, pela Postpartum Depression Screening Scale - PDSS. Esses instrumentos contribuíram para padronizar critérios no diagnóstico e na compreensão clínica da depressão pós-parto.

A DPP pode chegar a qualquer um...

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